“Estamos prontos para avançar! sim, já temos uma estrutura sólida de clientes, um lucro estável e sinto que perderemos mais clientes se não avançarmos no nosso empreendimento.”
Mudaremos para um imóvel maior? contrataremos mais funcionário? atendemos a esse novo segmento de clientes? Faremos entregas a domicílio? O crescimento é empolgante, afinal a perspectiva de deixar de lucrar por questões estruturais causa ansiedade, se estamos lucrando e os clientes aumentando, então vamos nos mudar para um imóvel maior o mais rápido possível certo? Errado! Muita calma nessa hora!
Pesquisa feita pelo SEBRAE em março de 2018 mostra as expectativas de crescimento dos microempreendedores nos próximos 12 meses.
Aproximadamente 51,8% dos empresas se mostraram otimistas a respeito do crescimento durante os meses posteriores, de acordo com a pesquisa 39,9% não pretende fazer alterações no quadro de funcionários e 26% pretende contratar.
Parece ser uma conclusão óbvia: mais vendas = crescimento, porém uma análise mais aprofundada do fluxo de caixa pode diagnosticar um risco para o empreendedor que se precipita, com o aumento da demanda, vem o aumento de insumos, aumento de gastos com energia, estoque e mão de obra, isso sem falar nos tributos.
A falta de gestão financeira correta, motivada pelo crescimento acelerado e não planejado, pode causar sérios problemas para a empresa futuramente, é preciso levar em conta o aumento dos gastos fixos, o dinheiro investido para ampliar o negócio, e em quanto tempo será recuperado.
Nessa fase de transição também é importante observar o quanto é preciso vender para cobrir as novas dívidas e em quanto tempo tudo será quitado, todo esse acompanhamento é feito para garantir que o crescimento do seu negócio trará resultados e não prejuízo.